
Ó Cristo,
No Teu coração o pecador encontra a misericórdia,
O desesperado encontra consolação
O pobre encontra um abrigo e a mesa do amor
Sempre pronta para lhe saciar a fome
Vem até nós, Senhor, não Te canses de nos procurar…
um espaço de partilha, reflexão, discussão e anuncio do amor misericordioso de um Deus loucamente enamorado por todos os que criou à sua imagem e semelhança...
A palavra revela-nos um Deus compassivo…um Deus que assume em si e para si os dramas humanos. Diante de um mundo, e um tempo, marcado pela insegurança, diante de tantos feridos pelo ódio, a inveja, o sucesso a todo o custo,...
Jesus apresenta-se como o Rosto da compaixão, ou melhor, apresenta-se como a Compaixão que se faz salvação. O "programa do Reino" que chega ao coração dos homens é muito claro: ir aos últimos, levar-lhes a Boa Nova libertadora curando, ressuscitando, sarando, aliviando…
como “receptores activos da Graça” somos também convidados a ser “esbanjadores” dela…pois se tudo é dom, dom maior é partilhá-lo!
Meditando
como cristão sou desafiado a ser outro Cristo, a revestir-me dos seus sentimentos...O meu coração é compassivo diante de todos os dramas humanos? Procuro aliviar os que andam cansados e oprimidos? Procuro ao jeito de Jesus ser guia (pastor) para os que perderam o sentido mais profundo da vida?...
Rezando-LHE
Senhor Jesus,
Tu és o Bom e Belo Pastor
Sem Ti os nossos dias são vazios
A nossa vida não tem rumo
reveste-me com os sentimentos do Teu coração…
Quase todos vamos experimentando em algumas circunstâncias da vida a incapacidade de ler o nosso próprio coração, de descobrir qual o caminho a seguir ou, como acontece algumas vezes, não descortinar a presença viva e actuante de Deus em nós, nos outros, no mundo…Tais situações são muitas vezes encaradas com uma dramaticidade quase trágica: o hoje já não teve “ontem” e dificilmente terá “amanhã”. Mas Jesus diz-nos que se confiarmos nEle com todo o nosso coração e a nossa inteligência as trevas que nos cegam darão lugar à Luz que é Ele. Basta que ousemos gritar-lhe como os dois cegos: «Filho de David, tem piedade de nós»…
Meditando
Quais são as minhas “cegueiras”? e como lido com elas?...
Rezando-LHE
Senhor Jesus,Tu és a Luz do mundo,
Bem sabes que às vezes me deixo cegar pelo orgulho, vaidade, vingança…
Abre os meus olhos à Tua luz, Ensina-me a procurar-Te e acolher-Te
mesmo quando tudo é noite,
mesmo quando parece já não valer a pena…
Entre a exigência e a ternura, Jesus vai-nos propondo o “perfil” do discípulo. A verdade acerca de Deus e do homem só se capta na profundidade, por isso, ser discípulo de Jesus significa antes de mais “aprender a construir” uma casa (Vida) sobre a pedra angular, a rocha firme, que é Ele. Não há vida cristã sem Cristo! Por isso, falar de prudência neste contexto não significa “jogar onde é mais favorável” mas antes “perder-se” (confiar-se) nas mãos deste Deus que nos chama para Si. É nesta fidelidade criativa que todos e cada um de nós nos havemos de (re)descobrir como casa edificada por Deus… só n’Ele, por Ele e com Ele evitaremos a banalidade…
Meditando
A Palavra interpela-me à coerência entre o que sou, faço e rezo. Que “casa” estou a construir?...
Rezando-LHE
Senhor Jesus,Tu que és a rocha firme,
Ensina-me a viver uma vida marcada pela fidelidade à verdade,Pelo amor a Deus e aos irmãos, Ensina-me a não fugir da responsabilidade, a não desistir quando houver dificuldades, na hora das dúvidas ilumina-me com a certeza da Tua presença…
Em Jesus o Deus que cura é também o Deus que sacia…Um Deus que mata a nossa fome de sentido, de verdade, de alegria, de esperança. Por Ele todos são convidados a participar no banquete universal da salvação…A mesa de Deus é mesa para todos, é a mesa posta para os pobres, o lugar do encontro e da intimidade, o sinal da pertença e da Presença, a fonte da Esperança e da Compaixão, o sacramento do Amor que salva a partir de dentro, do mais profundo da nossa realidade. É aí que percebemos que a eucaristia é “o Pão para os pecadores”, o único alimento que sacia os viandantes que rumam para a intimidade da Trindade.
Meditando
Como vai a minha “proximidade” com a Eucaristia?...
Rezando-LHE
Senhor Jesus,Tu és o Pão da Vida plena,
Ensina-me a adorar-Te com um coração de criança,
A falar-Te com a humildade dos simples,
A receber-Te com a confiança dos Santos,
A partilhar-Te com a audácia dos Mártires…
Jesus é o rosto do Deus da alegria. “Contemplativo” diante do regresso dos seus discípulos regressados da missão Ele reconhece em tudo o que aconteceu a bondade actuante e próxima do Pai. Um Pai que se revela aos que são pequeninos, aos humildes, aos que se deixam “encher de Deus”. À Felicidade de Deus deve também corresponder a felicidade dos discípulos uma vez que em tudo o que aconteceu Deus lhes permitiu verem mais e mais longe…a eles foi-lhes dada a alegria de sentirem palpitar o coração de Deus no meio dos homens e mulheres do seu tempo, de cada tempo.
Meditando
Como vai a minha “proximidade” com o Pai?
Sinto-me verdadeira e plenamente Seu Filho?... Deus é a causa da minha Alegria?...
O retorno da missão desafia-nos sempre à gratidão.
Que tenho hoje para agradecer a Deus?...
Rezando-LHE
Senhor Jesus,Tu és para mim o rosto terno e misericordioso do Pai,Ensina-me a viver em profunda comunhão com Ele,Dá-me um coração capaz de O invocar na tristeza e de celebrar com Ele cada dom recebido ou partilhado…
Diante da presença de Jesus o centurião não hesita em aproximar-se dAquele que sempre se faz próximo. Jesus não teme ir à casa dele. Não teme entrar na sua intimidade e curar o que necessita de ser curado…O centurião sabe que a palavra de Jesus é poderosa, sanante, pacificadora. No seu coração ele sente e sabe que Aquele homem é Deus, é o Filho de Deus, aquele que vem para que tenhamos vida em abundância (cf. Jo 10, 10)… mas sente que é indigno de acolher tão grande dom. E Jesus, que bem conhece o coração de todos os homens, não hesita em afirmar: “não encontrei em Israel tão grande fé”.
Meditando
Como vai a minha “proximidade” com Jesus e com a Sua Palavra?... - De que “paralisias” preciso de ser curado?... - Que desafios me lança a fé (confiança) do centurião?...
Rezando-LHE
Senhor, Bem sabes que muitas vezes sinto que não sou digno que entres na “minha casa”: no meu coração, na minha intimidade, na minha vida...Ensina-me a confiar plenamente em Ti,concede-me o dom de uma fé humilde e alegrepara que possa acolher-Te a Ti que vens de novo até nós….
Há já algum tempo que me habita “o mistério da vulnerabilidade”…e gosto de reflectir sobre o mundo, sobre o Cristianismo, sobre a igreja, sobre mim, a partir desta chave de leitura: o cristão é chamado pelo Mestre a viver, como Ele e com Ele um amor-desarmado, vulnerável.
O amor é ainda, em algumas circunstâncias, um belo acto formal, uma abstracção logicamente formalizada mas que não serve para coisa nenhuma...
Talvez por isso, quando se fala em vulnerabilidade, muitos se assustem, e acorram logo com sinos arrebate, como se de uma nova heresia dos tempos modernos se tratasse, pensando que se deseja a “canonização da fragilidade humana”, de um jeito resignado e fatalista. Não! A vulnerabilidade de que falo não é a de uma des-responsabilização do humano, muito menos a de uma qualquer fuga pseudo-espiritual, que procura em Deus um refúgio para não se confrontar com o que se é.
Falo da vulnerabilidade, como escola e como mistério, naquela lógica do memorial eucarístico que nos recorda que “não há maior amor (vulnerável!) do que dar a vida pelos amigos”; Ou naquela lógica do amor desarmado (e até ao fim!) do Rei dos reis e Senhor dos senhores, que nos diz, rasgando de alto a baixo a nossa inteligência e o nosso coração, “Tomai, isto é o meu corpo entregue por vós”.
Põe-nos em causa, o Messias-feito-Cruz. Convida-nos a revisitar a história humana (e a nossa história pessoal) como lugar de salvação e não de perdição.
Amplia os nossos horizontes, com a bem-aventurança de um Reino Novo e Eterno, que não me dispensa, do qual sou herdeiro…onde o que conta não é o mérito mas a verdade…do que sou e do que sinto, do que vivo…do onde estou…e do onde Ele me quer.
Despe-nos este Rei-Nu da tentação da vaidade, de nos acharmos os melhores e os maiores, e convida-nos a redescobrir que é dos fracos que Ele é o Deus-Forte.
Desmascara-nos nas “boas intenções” (tantas vezes mescladas de nós e vazias de Deus) e convida-nos a olhar para além do que vemos, intuindo e enraizando em nós este jeito Messiânico de ser Deus-connosco, Deus-para-nós, Deus-em-nós e Deus-de-nós.
Provoca-nos, este Rei Crucificado-Ressuscitado, a acolher a história como caminho, a ser cristão sendo (e)ternamente peregrino, a sermos uma Igreja que caminha com a humanidade e que não teme pôr-se em causa, ver-se e rever-se em Deus, em Cristo, no Espírito Santo…enfim, um convite à vulnerabilidade-evangélica que o Pai nos mostrou em Jesus e que sempre renova em nós com o Seu Espírito de Amor.
Diante do Rei-Nu:
Pilatos permaneceu armado de certezas (de coisa nenhuma) diante do amor-desarmado;
Pedro permaneceu certo de tudo (e com medo de todos) ao perceber que o amor não fere…mas dá-se (incompreensível este mistério para um coração que teima em não-se-pôr-em-causa);
O Centurião procura a lógica (para o irracional) e é desarmado por Aquele que contempla, ferido (de amor), trespassado (pelos nossos males).
Um dos ladrões, sem saber ao certo a graça de ter tal Companheiro na sua última viagem, “rouba” ao Amor a graça de ser ternamente perdoado (redescobrindo que o arrependimento não mata, mas converte e salva!);
E eu? E tu?...o que vês no Rei-Nu?
Partilho contigo que por aqui passas, um pequeno texto que em tempos me chegou às mãos com a referência de ter sido lido numa paróquia de Lisboa na celebração própria deste dia de Todos-Santos.
Não conheço o autor, mas provoca-nos e ajuda-nos a rezar...
"Estranha multidão
a dos Santos.
Passam na estrada silenciosos
Levando as estrelas das bem-aventuranças
Gravadas
Na fronte.
São de todas as raças
de todas as cores
de todos os partidos
de todos os povos.
Usam grilhetes de escravos
Tiaras de Papa.
Calçam sapatos brilhantes
Pisam o chão descalços.
Morreram virgens
Foram casados.
Eram sábios famosos
Viveram ignorados.
Usaram saris indianos
Turbantes árabes.
Eram peles-vermelhas
Negros de África.
Sofreram todas as perseguições
Todas as guerras
Todas as fomes
Todas as revoluções.
Foram profetas
Mártires
Ascetas.
Mendigaram amor
E receberam em troca
Pedras por pão.
Foram vadios
Prostitutas
Ladrões.
Escreveram poemas
Compuseram música
Pilotaram aviões.
Têm as mãos calejadas
De todas as ferramentas inventadas
Desde os primeiros dias
Da Criação.
Cavaram a terra
Partiram pedras
Revolveram minas
Semearam o pão.
Foram pobres
Puros
Pacíficos.
Choraram
Desejaram a justiça
Usaram misericórdia.
Foram amaldiçoados
Perseguidos
Nesta terra que hoje
Pisamos…
Passam na estrada silenciosos
Comovidos
- misteriosa via-láctea de estrelas
Que na noite cerrada
Ilumina o caminho".
«Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. Porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados sob as minhas ordens, e digo a um: 'Vai', e ele vai; e a outro: 'Vem', e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto', e ele faz.»
(cf. Lucas 7,1-10)
Há dias e horas em que a palavra de Deus nos "rasga" de alto a baixo e alarga os horizontes do tempo fazendo-o mergulhar na imensidão do infinito-(e)terno amor sanante de Deus. Hoje é um desses dias! na fonte da Palavra desconcerta-me não a atitude de Jesus, pois Ele é sempre o primeiro a dizer-nos, a revelar-nos e a mostrar-nos, que as nossas medidas não podem tolher o dom da salvação, mas enternece-me, particularmente, a simplicidade-humildade do centurião...
e rezo, com um coração de filho, consciente de que há sempre mais (muito mais!!) para aprender e muito pouco para ensinar:
Senhor,
venho a ti,
de pés descalços,
de mãos vazias e coração contrito,
também "eu não sou digno de que entres na minha casa",
mas porque creio e sei que és infinitamente misericordioso
dá-me a graça de sempre me sentir amado e acolhido em Ti
e na hora das dúvidas, do medo ou da provação
sussurra-me, à inteligência e ao coração,
com a força do Teu Espirito Santo,
a certeza serena de que és Amor-infinito...
um Deus sempre pronto a (re)começar.
Como não abrir nosso coração à certeza de que, ainda que sejamos pecadores, somos amados por Deus? Ele jamais se cansa de vir ao nosso encontro, de ser o primeiro em percorrer o caminho que nos separa dele.(…) Só a fé pode transformar o egoísmo em alegria e voltar restabelecer as relações adequadas com o próximo e com Deus.
(Papa Bento XVI, ontem no Angelus)
Junho 2004, 16h - Sé Nova de Coimbra...
Na hora de fazer memória deste amor com que Deus sempre me quis tenho naturalmente de cantar de alegria e gratidão a Deus pelo dom da minha família, da minha vida, da fé que Ele me concedeu, de todos os que activa ou silenciosamente contribuiram para que eu pudesse perceber que o Mestre me chamava.
Como as palavras são sempre poucas para expressar o que só o silêncio sabe dizer, aqui fica a prece de quem com humildade se coloca diante de Deus Trindade e procura com simplicidade ser "Todo em Deus, Todo com Deus, Tudo por Deus":
Senhor…
Dá-me pés de barro, para que,
quando vierem terrenos pedregosos,
eu sinta que só Tu és a força e o caminho…
Dá-me um olhar cristalino,
para que possa ver-Te sempre presente
em cada rosto desfigurado, marginalizado,…
Dá-me mãos abertas para acolher
todos os que são abandonados,
vivem na solidão,…
Dá-me um coração de carne para amar sem medida,
sempre…
Dá-me coragem para denunciar a mentira,
Humildade para assumir os meus erros,
Humor para rir das minhas asneiras,
E, quando no fim,
como grão de trigo eu cair à terra,
a minha Fidelidade e Felicidade,
nesta entrega total a Ti,
Façam germinar Homens e Mulheres
loucamente apaixonados
pelo anúncio do Teu Evangelho. Ámen
Queridos Irmãos e jovens amigos, Cristo está sempre connosco e caminha sempre com a sua Igreja, acompanha-a e guarda-a, como Ele nos disse: «Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Nunca duvideis da sua presença! Procurai sempre o Senhor Jesus, crescei na amizade com Ele, comungai-O. Aprendei a ouvir e a conhecer a sua palavra e também a reconhecê-Lo nos pobres. Vivei a vossa vida com alegria e entusiasmo, certos da sua presença e da sua amizade gratuita, generosa, fiel até à morte de cruz. Testemunhai a alegria desta sua presença forte e suave a todos, a começar pelos da vossa idade. Dizei-lhes que é belo ser amigo de Jesus e que vale a pena segui-Lo. Com o vosso entusiasmo, mostrai que, entre tantos modos de viver que hoje o mundo parece oferecer-nos – todos aparentemente do mesmo nível –, só seguindo Jesus é que se encontra o verdadeiro sentido da vida e, consequentemente, a alegria verdadeira e duradoura.
Buscai diariamente a protecção de Maria, a Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade. Ela, a Toda Santa, ajudar-vos-á a ser fiéis discípulos do seu Filho Jesus Cristo.
(Papa Bento XVI, Eucaristia no Terreiro do Paço, Lisboa 11 Maio 2010)
Assim aconteceu mais uma provocação!
Esta afirmação (que é bem mais do que isso: é uma convicção!) nasceu como resposta minha no contexto de uma conversa a propósito das mágoas, das relações ou da incapacidade de as (re)criar e de um certo azedume que, se não nos acautelamos, nos cega diante da vida e diante de cada história sagrada que é o caminho da vida (e da fé) de cada um de nós.
se calhar, a começar por mim mesmo, todos temos medo da vulnerabilidade...talvez porque ela nos ponha a nu, talvez porque ela nos obrigue a pensar e a re-pensar que o tempo dos super-heróis nunca existiu e portanto, muito do que nos habita são mitos que mascaram e tornam virtuais (e sem virtudes) muitos dos nossos esforços vazios...para sermos pequenos super-heróis.
Mas afinal o que é ser vulnerável?...
A vulnerabilidade é um dom do Espírito Santo, creio isso! e como tal ser vulnerável não significa ser um desinteressado pela vida, um adormecido na inteligência e na capacidade de contemplar a história, muito menos um pequeno verme (sem coluna vertebral!) em que tudo vale e não vale coisa nenhuma.
Ser vulnerável significa para mim: ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (é de S. Paulo a afirmação!). Um homem (ou mulher) vulnerável é alguém que sintoniza permanentemente com a paixão do mundo! Que a acolhe e vive em si, sem a diabolizar ou tornar trágica, mas acolhendo-a com um coração largo, rasgado de alto a baixo pelo amor, o amor sanante de Deus Trindade, e que enche de esperança, de futuro, cada dia e cada acontecimento.
Creio também que ser vulnerável implica (um outro lado da moeda) ser humilde. Ser humilde é perceber que não sou eu (cheio de mim ou dos meus bons propósitos) que salvo o mundo. Primeiro porque ele já está salvo; Segundo porque o Salvador é Ele, o Filho de Deus, que assumindo a condição de servo não se valeu da sua igualdade com Deus mas se tornou obediente até á morte de Cruz (cf. Carta S. Paulo aos Filipenses 2, 5-11).
Como tal, a vulnerabilidade torna-se então para mim (para Ti, para a Igreja e para o mundo) um dom que devo pedir, acolher e partilhar...
...e como é difícil pedir e acolher este dom.
Pelo menos eu vou tentar! e tu?