"Celebramos, pois, a festa da santidade.
Aquela santidade que, às vezes, não se manifesta em grandes obras nem em
sucessos extraordinários, mas que sabe viver, fiel e diariamente, as exigências
do Batismo. Uma santidade feita de amor a Deus e aos irmãos. Amor fiel até ao
esquecimento de si mesmo e à entrega total aos outros, como a vida daquelas
mães e pais que se sacrificam pelas suas famílias sabendo renunciar de boa
vontade, embora nem sempre seja fácil, a tantas coisas, tantos projetos ou
programas pessoais. (...) Somos chamados a ser bem-aventurados, seguidores de
Jesus, enfrentando os sofrimentos e angústias do nosso tempo com o espírito e o
amor de Jesus. Neste sentido, poderíamos assinalar novas situações para as
vivermos com espírito renovado e sempre atual: felizes os que suportam com fé
os males que outros lhes infligem e perdoam de coração; felizes os que olham
nos olhos os descartados e marginalizados fazendo-se próximo deles; felizes os
que reconhecem Deus em cada pessoa e lutam para que também outros o descubram;
felizes os que protegem e cuidam da casa comum; felizes os que renunciam ao seu
próprio bem-estar em benefício dos outros; felizes os que rezam e trabalham
pela plena comunhão dos cristãos... Todos eles são portadores da misericórdia e
ternura de Deus, e d’Ele receberão sem dúvida a merecida recompensa"
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