diante de tanta confusão (e de tanta incomunicação social) os cristãos (parece-me) em vez de se desafiarem à exigência do testemunho mais audaz e de uma intervenção social mais determinada, como que se escondem cheios de medo (como os primeiros que achavam que Deus era como que uma derrota) mais contemplativos de uma árvore (estéril e desfiguradora do Rosto de Cristo, da Igreja e do ministério do Padre) do que semeadores de uma floresta (de homens e mulheres fiéis à verdade, ao serviço gratuito, ao amor até ao fim).
é aqui que entra o Tomé também: é que a incredulidade já não vem só da descomunicação social que nos tenta atolhar de páginas em que depressa se condena sem se averiguar com seriedade e verdade. A incredulidade também habita os filhos da Igreja...é mais fácil contemplar uma ruga do que o rosto todo...e facilmente nos esquecemos que uma árvore não é a floresta.
Creio que na linha deste tempo de graça e de salvação que nos é dado a viver se pode fitar um belo desafio para quem quer viver evangelicamente uma vida ao estilo de Jesus, o Cristo:
Fidelidade (a Cristo, na sua Igreja, e em "procissão" de saída do altar para a praça)...pois é ai, como diz a Escritura, que somos as testemunhas destas coisas (cf. Lc 24,48).
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