Cai a noite e o silêncio beija a terra,
na hora do repouso
vens visitar-nos, ó Divino Jardineiro,
para semeares flores por entre os canteiros
das lágrimas que hão-de a terra fecundar
e produzir os frutos que só a fidelidade pode dar.
beijas a terra com a suave brisa do Teu ser
e assim,bafejada com o sopro da vida,
vidas despontam por entre os carreiros quotidianos
de quem quebra rotinas e enganos
e faz do amanhecer um novo grito
não nervoso, amedrontado ou aflito
mas sim a voz de um insurrecto por amor
em quem ainda faz eco o clamor
dos pobres, dos sem tecto e sem calor...
eis-me aqui, em Tuas mãos,
sou Teu...Tudo em Ti, todo para Ti, meu Deus.
3 comentários:
adorei este seu poema , so quem tem Deus no coraçao pode escrever assim.
Concordo com o comentário aqui deixado...
Sem dúvida que o meu mano padre é uma presença viva de Cristo Resuscitado...
Deus é amor....
Sem palavras...
Abraço
Enviar um comentário