segunda-feira, março 19, 2012

Ternura e gratidão - o Pai...

Hoje é dia de S. José, dia do Pai.

Por entre a ternura, a gratidão e/ou a lembrança que este dia suscita em todos nós, no nosso itinerário para a Páscoa, recorda-nos J. Tolentino Mendonça: “Os nossos nomes estão escritos no coração de Deus. É Cristo que nos ajuda a dizer ‘Pai-Nosso’. Sozinhos não éramos capazes de rezar, não saberíamos dizer que Deus é nosso Pai. Não saberíamos…foi o que Jesus nos veio revelar.(…) é porque Jesus nos carregou nos seus ombros de Bom Pastor, correu ao nosso encontro, não desistiu de nos reencontrar…é porque Jesus se pregou no corpo da nossa ignorância e da nossa fragilidade…é porque Jesus suportou sobre si o peso dos nossos pesos…que nos revelou quem éramos. Na nossa fragilidade não teríamos força, nem sabedoria para dizer que Deus é nosso Pai. É exactamente porque Jesus se amarrou a nós, que podemos rezar ‘Pai nosso’. E, por isso, o ‘Pai nosso’ é também o contrário da solidão. É Jesus quem nos faz descobrir, em todo o tempo, o mistério do amor de Deus. Se, por vezes, ao rezar o Pai-nosso a nossa voz é débil, o nosso ânimo titubeante, e a nossa prece é um sofrido murmúrio, acreditar que Ele está connosco dá-nos a força necessária”.

Nos sonhos dos nossos pais, por entre os seus esforços e canseiras, estiveram sempre muito presentes duas realidades: o seu amor por nós e o esforço por “desenhar” para nós um caminho que nos levasse ao futuro. Habitualmente a nossa gratidão, no que toca à família, às vezes carece de “atrevimento”, damos como suposto que eles já sabem o quanto os amamos, etc…não será hoje um belo dizia para dizeres ao teu Pai que o amas?...Já disseste, e que mal tem repeti-lo?

Sem comentários: