domingo, maio 25, 2008

Confiar(-me)...


Confiar e confiar-se, desafia-nos hoje a Palavra.


Ás vezes, no meio da tempestade, o que nos salva é isto mesmo, a certeza serena, interior, de que é por Ele, é com Ele, é nEle que os nossos passos se enchem de futuro, que outra coisa não é senão dizer, se enchem de Deus.


Este tempo em que estou, e que tem sido de grande tribulação (com muitas coisas que vejo e ouço, e com outras que pensam não vejo nem ouço...) tem sido uma oportunidade para no silêncio da noite (sempre boa conselheira) me encontrar demoradamente com Ele, pedir-lhe conselhos e confiar-me às Suas mãos...Claro que isto faz com que ande ensonado durante o dia, mas não faz mal, o essencial está ganho: estar...confiar(-me)...renovar-me...entregar-me...
Cada vez mais sinto a falta de me demorar em Adoração...dou-Lhe uma hora por dia e sei que é pouco...mas neste pouco que sou basta-me o estar e o confiar(-me).
A confiança faz-me gritar uma certeza que sempre me anima desde o dia em que percebi que Deus me chamava: "Sem a misericórdia de Deus nada sou!".
Boa Semana...como sempre, No Coração de Deus!

5 comentários:

Maria João disse...

É Jesus e Maria que nos amparam...

E quantas vezes o fazem...

beijos em Cristo e Maria

Anónimo disse...

Não esta mal, mas um pouco mais de sinceridade, era muito bom.

No Coração de Deus disse...

Olá "ANÓNIMO" (ou talvez não!)...Já que és tão "sincero"...porque Te escondes?...

Pois é "a sinceridade" que "exigimos" aos outros deve levar-nos a não nos escondermos...é por medo? Creio que não.
É porque assim é mais cómodo...para Ti. Atacas no anonimato, envenenas o ambiente e continuas "Santinhos" como sempre!

monica disse...

Por vezes, quando imersos nas dificuldades da vida, na incompreensão de atitudes dos que connosco se cruzam, dos seus medos e angústias, é entregando-Lhe as nossas fraquezas, com Ele partilhando a nossa dor, confiando e confiando-se que alcançamos a paz e serenidade que nos enchem de Deus.

Lembro aquela vigília de Pentecostes em Fátima… Estar ali a adorá-Lo, naquele momento de profunda paz e comunhão. Foi tão sublime! Ajudou-me ver o modo simples e humilde com que se entrega, a profunda devoção com que se prostra em adoração diante d’Aquele que se entregou por nós. Obrigado.

Acredito que este tempo de tribulação que vive é o tempo privilegiado do encontro com o Pai que tão amorosamente nos Escuta, nos acolhe, nos ama… É o momento de crescimento e amadurecimento de quem ergue as mãos vazias como quem eleva uma taça, para que o Espírito Santo o renove e o preencha plenamente com a sua graça.
Sinto uma alegria imensa ao chegar diante do Pai e despojar-me de mim, de tudo o que em mim me impede de ser feliz, para que me encha do Seu Espírito, tornando-me digna de ser um instrumento da sua paz.

Sei que a graça e infinita misericórdia do Pai lhe vão permitir ver as tribulações, a tristeza, o desânimo que por vezes vive, com o Seu olhar de paternal bondade e Incomensurável amor.
“ Basta-te a Minha graça, pois é na tua fraqueza que se manifesta a Minha força”.
Rezo por si e partilho as suas intenções.

Obrigado por caminharmos juntos.

Mónica

Anónimo disse...

« Ao repetir diariamente na consagração: “isto é o meu corpo entregue por vós” o padre, ao tocar o coração de Deus e ao oferecê-lo ao mundo, assume para si ser como Jesus foi e fazer como Ele fez, é por isso que o padre continua a ser hoje para o mundo, tal como Jesus, o escândalo de uma vida totalmente entregue a Deus para servir plenamente a humanidade. Um sinal de amor, o mesmo amor com que Deus amou o mundo e ao qual deu o Seu Filho, aquele amor que jamais passará (cf. 1 Cor 13, 13)».

Paz e bem!