sexta-feira, março 09, 2007

Sábado I Quaresma 2007

Os que olham para Deus ficarão radiantes,
no seu rosto já não haverá amargura.
(Salmo 34)

O que podemos dizer sobre o amor de Deus? Podemos dizer que ele é incondicional. Deus não diz “eu amo-te se...”. Não há nenhum “se” no coração de Deus. O Seu amor por nós não depende do que fazemos ou dizemos, da nossa aparência ou inteligência, do nosso sucesso ou popularidade. O amor de Deus por nós existiu antes do nosso nascimento e existirá depois da nossa morte. Ele dura por toda a eternidade e não está ligado a nenhum evento relacionado com o tempo ou circunstâncias. Isso significa que Deus não se preocupa com o que fazemos ou dizemos? Não, porque o Seu amor não seria real se Ele não se preocupasse. Amar sem condição não significa amar sem preocupação. Deus deseja relacionar-se connosco e quer que o amemos em troca.
Ousemos entrar em íntimo relacionamento com Deus sem medo, confiantes de que receberemos amor e sempre mais amor.
(Henri Nouwen)
Dá(r) que pensar...
O amor de Deus, por todos e cada um de nós, reconcilia, traz a novidade do amor a uma vida amargurada, egoísta...é neste contexto que Deus se revela em Jesus como um “esbanjador de misericórdia”. Diante de tudo isto sou interpelado a questionar-me: Como vai a minha relação com o sacramento da reconciliação?...

Pão para o caminho...

Senhor,
Hoje venho a Ti
Com todos os meus medos,
Angústias e fragilidades...
Sabes, eu sei que Tu és perdão,
Mas há tantas vezes em que sinto medo
de me reconciliar contigo e com os irmãos...
como se tivesse que ter medo do Amor!
É por isso, Senhor, que estou aqui
Venho uma vez mais a Ti para Te pedir:
Toca-me com a Tua graça e misericórdia,
Para que eu reconheça com verdade as minhas fragilidades
E como tantos outros ao longo das estradas da Galileia
Eu clame com fé:
Filho de Deus, tem misericórdia de mim.

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