Há histórias difíceis de contar, há narrações difíceis
de fazer, sobretudo quando pretendemos contar ‘o que não vivemos’ e narrar ‘o
que não fazemos’. Mas só Jesus pode ‘DESENROLAR’ o livro (tantas vezes fechado)
das nossas vidas que teimam em não se abrir ao dom, ao Amor.
Abrir (com Jesus) ‘O LIVRO DA VIDA’ e deixar que a MEMÓRIA,
a HISTÓRIA e o SONHO ganhem consistência, significa essencialmente aprender a LER
as ‘entrelinhas’, que é onde realmente a vida concreta acontece e se faz ‘milagre
quotidiano’. No espaço que vai da memória ao sonho há um PERFUME de audácia e
de ternura que faz de nós, e dos nossos gestos, ARTESÃOS DO EXISTIR.
No encontro de HOJE, de ontem e de sempre, com os OLHOS
fixos em Jesus, há um convite a SAIR…a deixar a nossa ‘zona de conforto’ habitual
(e rotineira!) e a TOCAR com outros olhos, com CORAÇÃO novo e vida renovada, o
existir de cada dia, de cada hora, em cada respirar.
Não pode ser a indiferença a marcar ritmo quando é URGENTE,
ou melhor, decisivo «anunciar a Boa-Nova aos POBRES, proclamar a libertação aos
cativos e, aos CEGOS, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os OPRIMIDOS»
[Lucas 4,14-21].
A indiferença só se vence com AMOR, e de amor todos
somos ‘Mendigos, Fonte e Rosto’. Jesus volta a entrar hoje na sinagoga (= o teu
espaço interior mais sagrado) para fazer ressoar aí a urgência de uma atitude pró-ativa,
uma vez que “viver sem ‘SUJAR AS MÃOS’…não é humano!”.
Abre-se diante de ti o livro de mais uma semana,
são no mínimo ‘7 páginas em branco’…
Podes (re)escrevê-las com tantas cores, com tanta
vida, com o perfume novo da ternura de um coração que sabe que «para Amar é preciso
uma ‘determinada determinação’» e não simplesmente um ‘sentimento doce ou
meloso’ de uma inconstância que quer mudar tudo…sem se esforçar/comprometer por
mudar nada.
Com que gestos concretos vais (re)escrever esta tua
semana?...
3 DESAFIOS: 1 gesto de PARTILHA com um desconhecido;
1 gesto de AMOR em Família; 1 gesto de FÉ na comunidade,…
…e não te esqueças que, antes e depois de cada
gesto, só o SILÊNCIO do coração te pode ensinar que “a alegria do Senhor é que
é a nossa força” (cf. Neemias 8, 10).
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