Procuro-Te
por entre uma multidão
que caminha e se atropela
entre ciclos de vaidade e confusão
procuro-Te e não Te Vejo,
onde estás?
e assim, por entre uma amálgama de gente,
busco o Teu rosto, sem Te ver
procuro o Teu olhar, sem o merecer
desejo o Teu amor, para me não perder...
e num gesto derradeiro,
em sobressalto,
um velho sicómoro
é lugar caricato para me encarrapitar
ao menos para ter o gosto de Te ver passar...
nesta demanda de um velho peregrino
que quer caminhar,
mesmo sem entender o caminho,
ali estou,
mais perto do céu, nas alturas,
…e nunca me senti tão pequeno.
Sou eu,
Eu sei que Tu o sabes,
Me conheces e sondas,
E no cruzar de olhares,
Desmoronas a pequenez do meu querer,
E do crer de tantos dias rotineiros.
Quero ficar em ti,
que caminha e se atropela
entre ciclos de vaidade e confusão
procuro-Te e não Te Vejo,
onde estás?
e assim, por entre uma amálgama de gente,
busco o Teu rosto, sem Te ver
procuro o Teu olhar, sem o merecer
desejo o Teu amor, para me não perder...
e num gesto derradeiro,
em sobressalto,
um velho sicómoro
é lugar caricato para me encarrapitar
ao menos para ter o gosto de Te ver passar...
nesta demanda de um velho peregrino
que quer caminhar,
mesmo sem entender o caminho,
ali estou,
mais perto do céu, nas alturas,
…e nunca me senti tão pequeno.
Sou eu,
Eu sei que Tu o sabes,
Me conheces e sondas,
E no cruzar de olhares,
Desmoronas a pequenez do meu querer,
E do crer de tantos dias rotineiros.
Quero ficar em ti,
na tua casa,
Hoje!
A minha alma estremece e vibra,
atónita talvez,
No desconcerto de ter o Tudo em mim,
Comigo, no meu lar,
E mesmo sem falar digo que sim!
O meu coração pequeno,
Tantas vezes pródigo de Deus e de mim,
Teima em não se calar:
“a medida de Deus é amar”
E como címbalo sonoro
Rompe a mudez da vida,
Triste e aborrecida,
E num dar-me sem medida
Convida-me a partilhar.
Hoje!
A minha alma estremece e vibra,
atónita talvez,
No desconcerto de ter o Tudo em mim,
Comigo, no meu lar,
E mesmo sem falar digo que sim!
O meu coração pequeno,
Tantas vezes pródigo de Deus e de mim,
Teima em não se calar:
“a medida de Deus é amar”
E como címbalo sonoro
Rompe a mudez da vida,
Triste e aborrecida,
E num dar-me sem medida
Convida-me a partilhar.
Na multiplicação por quatro
Vão as fronteiras quebradas
dum orgulho “em-mim-mesmado”
que se abriu à novidade
da eterna claridade
de um Deus em mim “acampado”.
e na alegria do encontro
com o Fiel peregrino,
nesta casa de Zaqueu,
quem desceu daquele sicómoro,
atónito e transformado,
já percebi…que fui eu!
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